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O VIOLINO DE AUSCHWITZ
Por Beatriz Cepa (Aluna, 12º D), em 2017/04/04594 leram | 1 comentários | 139 gostam
No dia 29 de março de 2017, as turmas do 12.º ano da ESHM deslocaram-se, acompanhadas pelos respetivos professores, ao Auditório Municipal de Esposende para assistir a uma conferência-concerto intitulada O Violino de Auschwitz.
O principal objetivo desta atividade era divulgar a importância da música durante o Holocausto, tragédia que marcará para sempre a História da Humanidade.
A conferência, realizada pelo músico e investigador italiano Maurizio Padovan, ajudou a esclarecer muitos aspetos de natureza quer política, quer social, daquele que foi o período mais negro do século XX: a 2.ª Guerra Mundial. Com recurso a fotografias e vídeos que documentam essa época, Maurizio relatou, clara e fluentemente, todo o desenrolar da 2.ª Grande Guerra, abordando todos os pormenores relevantes, num discurso plenamente informal e bem-humorado. No entanto, o verdadeiro foco da conferência foi a música.
Assim, com a ajuda do seu violino, Maurizio Padovan explicou a importância deste tipo de arte na vida dos deportados, nos campos de concentração: orquestras formadas pelos detidos davam concertos para o espairecimento dos soldados alemães acompanhavam os condenados, acolhiam os novos deportados e participavam nas marchas dos prisioneiros. Porém, o papel mais importante da música nesses locais era aquele do qual todos usufruíam: o de transmitir esperança. Esperança de liberdade, esperança de viver mais um dia, esperança de que o horror do quotidiano fosse apenas uma ilusão… Esperança essa que, alimentada todos os dias, permitiu a sobrevivência de muitos deportados.
E, de repente, tudo passou a fazer sentido! O Violino de Auschwitz, aquele título estranho com o qual outrora me havia deparado, significava, afinal, O Violino da Esperança. E música… um conceito que sempre fez parte da minha vida, mas no qual passarei a reconhecer um papel, uma carga emocional e uma importância indeléveis após a conferência a que assistimos; um conceito que representa muito mais do que uma sequência lógica de notas e ritmos disposta numa pauta; um conceito que permanecerá eternamente associado à memória de todas as vítimas do Holocausto, sobreviventes ou não; um conceito… que se tornou sinónimo de ESPERANÇA!


Comentários
Por Celeste Silva (Familiar de aluno), em 2017/05/31
Como gostava de ter assistido mas a distancia impediu-me, visto que estou a viver em Aveiro. Sempre que posso vou assistir, por ser uma admiradora de instrumentos de musica, parabéns a todos os participantes e assistentes.

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