“Building Bridges to the future” | ||||
Por Diana Carneiro (Aluna, 10ºH), em 2017/03/20 | 1553 leram | 1 comentários | 200 gostam | |||
A 31 de Janeiro eu e os meus colegas, Ana Delgado, Patrícia Paiva e Joaquim Dias, acompanhados pelas professoras Helena Bernardo e Isilda Lopes, participamos no programa ERASMUS + “Building Bridges to the future”, em Trier, na Alemanha. | ||||
Ao longo de 10 dias, conviver com estudantes de outros países foram momentos únicos, pois com eles aprendemos um pouco das suas culturas, da sua língua, do seu país, do funcionamento das escolas frequentadas por estes e, também, acerca dos seus governos. Foram experiências de muita aprendizagem e de imensa diversão de todas as partes. Conhecemos pessoas com uma visão diferente do Mundo, que nos ensinaram a valorizar tudo o que nos rodeia, por assim dizer, a aproveitar a vida. É realmente fascinante termos a oportunidade de mudar a nossa vida durante dez dias, num abrir e fechar de olhos, ao ponto de vivermos com uma família da qual não conhecemos o historial e de nos depararmos com um quotidiano completamente diferente daquele a que estamos habituados. Porém, essa foi uma das razões que nos levou a entrarmos neste projeto. Foi, claro, com grande entusiasmo e, de certa forma, com grande receio também que conhecemos a família de acolhimento, que nos acompanhou ao longo da aventura. Fomos, porém, recebidos de braços abertos, com toda a simpatia e acolhimento e, durante a nossa estadia, experienciámos hábitos completamente diferentes daqueles a que estávamos habituados, aprendendo e descobrindo, assim, coisas novas. Construímos laços que se tornaram difíceis de rasgar e, por isso, a despedida, onde não faltaram lágrimas, foi bastante dolorosa. Trier é uma cidade bastante diferente de Esposende em vários aspetos, começando pelo particular frio que se fazia sentir à saída do aeroporto. Não obstante, foi-nos dito que nos devíamos considerar sortudos, pois o frio costuma ser bem mais acentuado. A cidade em si é lindíssima, tendo um rio que desagua no centro desta e uma praça que nos deixou encantados devido à sua arquitetura antiga e à beleza dos edifícios, ao ponto de aí passarmos muito do nosso tempo (devido também às lojas e à disponibilidade de comida em todos os cantos). Mas o que nos deixou mais fascinados foi mesmo a organização da cidade, que não se verifica em nenhuma cidade portuguesa. A escola era bastante pequena relativamente à nossa, daí o seu reduzido número de alunos, dos quais uma percentagem significativa era de refugiados sírios. Os espaços da escola eram todos concentrados num único edifício, tornando-a mais funcional. Durante a nossa estadia em Trier realizamos um workshop, que começou a 2 de fevereiro, dia em que nos dirigimos pela primeira vez ao Bürgerservice. Lá, trabalhamos ao longo de 4 dias, tanto em metal como em madeira. Desenvolvemos pequenas lembranças para a escola e para nós mesmos, construímos um cubo metálico que funcionava como um porta canetas, um abre-cápsulas de metal, e uma casa de insetos de madeira. Fomos guiados passo a passo pelos instrutores de forma a fazermos o melhor trabalho possível. Por fim, aprendemos a manusear a madeira e o metal de forma correta, e, é indubitável que, aprendemos a trabalhar os mesmos de forma a chegarmos a um bom resultado. | ||||
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Comentários | ||||
Por Jorge Silva (Professor), em 2017/03/20 | ||||
Tiveram um excelente desempenho, demonstrando uma grande apropriação do espírito deste projeto. Muitos parabéns!! Prof. Jorge Silva | ||||