Equoterapia, cavalos na recuperação de pacientes | ||
Por Lucas Marques (Aluno, 7ºano), em 2016/10/03 | 429 leram | 0 comentários | 113 gostam | |
Entenda como cavalos podem ajudar na recuperação de pacientes | ||
É um senso comum o fato de que os animais podem contribuir para melhorar o humor e a vida das pessoas, mas a equoterapia vai além: deficiências motoras e intelectuais também podem ser curadas! Equoterapia A equoterapia, também chamada de hipoterapia, é um tipo de terapia com cavalos que serve para estimular o desenvolvimento da mente e do corpo. A equoterapia serve para complementar o tratamento de indivíduos com necessidades especiais como a síndrome de Down, paralisia cerebral, derrame, esclerose múltipla, hiperatividade, autismo, crianças muito agitadas ou com dificuldade de concentração, por exemplo. Com o auxílio destes animais, o tratamento pode ajudar pessoas com deficiências motoras e intelectuais. Para desenvolver as habilidades dos pacientes, os exercícios são realizados em contato com a natureza. Segundo especialistas, os resultados são rapidamente percebidos, mas esses benefícios ainda são pouco acessíveis para a população em geral. Quais são os benefícios da equoterapia? Os principais benefícios da equoterapia são: • Melhora o equilíbrio e a postura; • Desenvolvimento da coordenação motora; • Estimulação da sensibilidade tátil, visual e auditiva; • Melhora o tônus muscular: • Aumento a força muscular; • Facilita a integração social; • Desenvolvimento a motricidade fina; • Estimulação do funcionamento dos órgãos internos; • Aumento da auto-estima e da auto-confiança; • Estimulação do afeto, devido ao contato com um animal; • Promove a sensação de bem-estar. Ou seja, irá promover benefícios: equoterapia– Físicos: desenvolvimento do equilíbrio, da noção de espaço e postura.Tonificação da musculatura e melhorias na voz e na pronúncia de palavras em função da respiração correta; – Psicológicos: desenvolvimento do equilíbrio, da noção de espaço e postura. Tonificação da musculatura e melhorias na voz e na pronúncia de palavras em função da respiração correta; – Cognitivos: aumento da auto-estima, da confiança e da autonomia. Desenvolvimento da sociabilidade e diminuição da agressividade e da intolerância à frustração. Aumento do vocabulário nas crianças e melhora no desempenho em sala de aula. Estimulação da atenção seletiva e da concentração. Porque os cavalos? O principal meio de trabalho da equoterapia é o cavalo, que tem os movimentos tridimensionais causados pelo seu dorso. Ao se deslocar ao passo, realiza um movimento semelhante à bacia pélvica humana durante sua marcha. Neste tipo de terapia, o terapeuta apenas atua como um mediador, tendo que o paciente, juntamente com o seu cavalo, uma relação física e psicológica fundamental para o resultado esperado. Para a terapia os animais utilizados devem ser dóceis, com altura média de 1,50m, bem aprumado, inexistência de manqueiras, andamento bem cadenciado e com boa amplitude de passadas. Por isso os cavalos mais velhos são os mais indicados, pois são menos ariscos e mais seguros. Profissionais equoterapia_O trabalho sempre é executado por uma equipe interdisciplinar, que pode variar de acordo com o diagnóstico dado pelo médico. A equoterapia oferece um amplo campo de atuação, como: fisioterapeuta, fonoaudiólogo, instrutor de equitação, médico pedagogo, psicólogo, professor de educação física e terapeuta ocupacional. Qualquer um destes profissionais, poderá atuar na equoterapia, porém deve possuir curso específico para tal. Na execução de uma sessão de equoterapia necessita-se de uma equipe mínima, composta por um fisioterapeuta, um terapeuta ocupacional, um instrutor de equitação, um psicólogo e um cavalo. Indicações e contra-indicações Indicado para: paralisia cerebral, acidentes vasculares cerebrais, traumas crâneo-encefálicos, atrasos maturativos, formas psiquiátricas de psicoses infantis, autismo, Síndrome de Down , dependentes químicos, estresse e depressões, hiperatividade dificuldade no aprendizado, timidez, falta de coordenação motora, correções de postura, alguns problemas ortopédicos, distúrbios visuais e/ou auditivos. Contraindicado para: afecções gravaes da coluna vertebral, Luxações de quadril, Síndrome de Down com excesso de afrouxamento nas primeiras vértebras cervicais, Pouca sensibilidade na região das coxas. Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar! | ||
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