Carta a um amor que partiu | |
Por Maria Freitas (Professora), em 2015/02/03 | 589 leram | 0 comentários | 136 gostam |
Carta elaborada na aula de Apoio ao Estudo de Português | |
Oceano Atlântico, 2 de fevereiro de 2015 Querida Maria, tenho imensas saudades tuas, sinto muito a falta da tua companhia, embora tenha sempre os nossos filhos comigo. Gostava que tivesses assistido ao seu nascimento, aconteceu no Túnel da Esperança, aquele arco enorme formado por bancos de corais, lembras-te? As primeiras a nascer foram três meninas, depois vieram os quatro rebeldes, os rapazes, e o último não havia meio de abrir, finalmente vi que era pequena e redondinha, tal qual a mãe e decidi chamar-lhe Maria Redondinha. No dia seguinte, coloquei-os em fila e fomos passear pelas redondezas, para que se habituassem ao meio. Fomos ao jardim de anémonas, onde havia também outras flores muito bonitas, aquelas miudinhas e branquinhas que tu tanto gostavas. A tua filha Maria também as adorou e colheu um ramo que trouxe para a gruta. Pelo caminho passámos pelo Parque Brilhante e todos brincaram até ficarem esgotados. Enquanto os observava, pensava que só faltavas tu para que tudo estivesse perfeito e para que eu me sentisse mais feliz. Continuo a ir à nossa rocha, a Rocha da Paixão, e fico tempos infindos a olhar para o ponto de interrogação cravado na rocha. Com um grande beijo de amor Mário, o cavalo-marinho mais apaixonado do Atlântico Trabalho elaborado por Vânia Freitas, nº 24, 6ºA | |
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