Escravatura infantil na exploração do lítio | |
Por Biblioteca António Nobre (Administrador do Jornal), em 2018/01/11 | 549 leram | 0 comentários | 194 gostam |
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No âmbito da disciplina de Química, foi-nos proposta a realização de um trabalho acerca de um dado metal, as suas aplicações e consequências da respetiva utilização. Como tal, realizámos uma vasta pesquisa da qual resultou informação que nos chocou e motivou esta notícia. Seguramente, o lítio é um metal indispensável para a criação das baterias dos motores dos automóveis híbridos e dos telemóveis. Para fazer face ao crescimento deste mercado, é necessário investir na exploração intensiva deste metal. Assim sendo, as multinacionais optam por a realizar nos países mais pobres, nomeadamente nos países africanos e sul-americanos. No entanto, neste processo de extração do lítio não se verificam as melhores condições de trabalho e de segurança. Será que devemos atravessar a fronteira dos direitos dos trabalhadores para ir mais além a nível económico? Mais grave ainda é que nem sempre este trabalhadores são adultos! Cerca de 40 mil crianças trabalham durante 20 horas para ganhar uns míseros 1,50 € por dia! Estas crianças lutam para não morrer à fome e são sujeitas a esforços excessivos que causam graves lesões nos seus tenros corpos. As crianças são coagidas a fazerem grandes sacrifícios, ficando irremediavelmente marcadas para o resto das suas vidas, a nível psicológico. A maior parte fica de tal maneira traumatizada que acaba por não resistir. Fica ao nosso critério analisar racionalmente estes problemas da exploração mineira, exigindo então a implementação de condições e supervisão permitindo combater este grave problema. Ana Beatriz, Ana Sofia Cardoso, Luís Ribeiro e Tomás Rosado Alunos de Química 12º ano C. | |
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