Caravelas portuguesas têm aparecido com frequência | |
Por Guilherme Vieira (Aluno, 10ºA), em 2018/03/14 | 578 leram | 0 comentários | 174 gostam |
A Autoridade Marítima Nacional (AMN) alertou este domingo a população para evitar o contacto com as caravelas-portuguesas que desde sábado surgiram nas costas do Algarve | |
A caravela-portuguesa tem o nome científico de “Physalia physalis” e vive na superfície do mar graças ao seu flutuador cilíndrico, azul-arroxeado, cheio de gás. Os seus tentáculos podem atingir 30 metros de comprimento e o seu veneno é muito perigoso. Os sintomas da picada são dor forte e sensação de queimadura (calor/ardor) no local e ainda irritação, vermelhidão, inchaço e comichão. Algumas pessoas, especialmente sensíveis às picadas e venenos das águas-vivas, podem mesmo ter reações alérgicas graves, como falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios. Nestes casos, devem ser encaminhadas de imediato para o serviço de urgência. No caso de haver contacto com caravela-portuguesa, deverá proceder da seguinte forma: – Não esfregar ou coçar a zona atingida para não espalhar o veneno; – Não usar água doce, álcool ou amónia; – Não colocar ligaduras; – Lavar com cuidado com soro fisiológico; – Retirar com cuidado os tentáculos da água viva (caso tenham ficados agarrados à pele), utilizando luvas, uma pinça de plástico e soro fisiológico; – Aplicar vinagre no local atingido; – Aplicar bandas quentes ou água quente para aliviar a dor; – Procurar assistência médica o mais rapidamente possível. | |
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