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| 125º Aniversário da morte de Soares dos Reis | ||||
| Por Berta Dias (Professora), em 2014/02/20 | 1855 leram |  0 comentários |  1302 gostam | |||
| Figura incontornável da história da arte portuguesa, viveu a maior parte do seu tempo no Porto e deu nome a um dos maiores museu da cidade. | ||||
 Em Roma iniciou a estátua em mármore branco O Desterrado (1872),trabalho que viria a ser considerado o mais notável de toda a escultura do século XIX, inspirada em versos de exílio de Alexandre Herculano, que nos fala de um homem saudoso da pátria longínqua cujo choro lhe era levado por uma onda do mar. Soares dos Reis prosseguiu o seu trabalho no Porto onde recebeu vários prémios. Ensinou desenho no Centro Artístico Portuense, foi repórter artístico da revista Ocidente e ilustrou Os Lusíadas de 1878, participando no frontispício e nos cinco primeiros cantos. No tricentenário camoniano de 1880, realizado no Palácio de Cristal, Soares dos Rei participou com um monumental Busto de Camões e um baixo-relevo circular com o perfil de Camões que divulgou o centenário do poeta. Como monumento público destaca-se a Estátua de D. Afonso Henriques, fig.1 erigido em Guimarães, uma das maiores obras, realista e histórica, humana e simbólica. Os retratos em busto revelam uma faceta importante da técnica de Soares dos Reis. A famosa e delicada Flor Agreste (1881) fig.2 , obra mais reproduzida da escultura portuguesa, representa o rosto de uma menina meiga e humilde, filha de uma carvoeira vizinha do artista. No Museu Nacional Soares dos Reis, assim chamado a partir de 1911 em sua homenagem, está grande parte do espólio do escultor. O museu comemora o aniversário da sua morte com a atualização da galeria que lhe é dedicada e com a publicação do catálogo raisonée da escultura e desenho do artista. | ||||
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