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Uma lenda portuguesa
Por Idalina Rodrigues (Professora), em 2016/02/04595 leram | 1 comentários | 105 gostam
Esta lenda chama-se "A dama pé de cabra". Foi feita por um grande escritor português chamado Alexandre Herculano.
Esta lenda conta que D.Diogo Lopes era um caçador infatigável. Montando no seu cavalo branco corria pelos montes em busca de muitos animais,tanto no inverno como no verão.
Certo dia, porém, quando perseguia um javali, ouviu cantar ao longe. Fascinado, levantou os olhos para um pedregulho fronteiro e viu uma mulher e ficou apaixonado. D. Diogo aproximou-se ainda mais dela. Já não conseguia afastar os olhos daquele cabelo louro, da face gentil e das mão brancas como a neve. Dentro do peito, o coração parecia estourar de amor.
D.Diogo ficou hesitante.Estava apaixonadíssimo,não conseguia resistir aos encantos da mulher.
Depois arrebatou-a nos braços,esporou o cavalo e partiu à desfilada para o castelo. Só à noite,quando se deitaram, notou que ela tinha pés de cabra. Mas não deu importância a isso, porque o corpo era esbelto.
Durante alguns anos o casal viveu em boa paz. Primeiro nasceu um menino a que deram o nome de Inigo. Depois uma menina a que deram o nome de Sol.
Diogo amava a mulher e os filhos. Todos os dias ele ia em busca de animais
ferozes, com a esperança de um bom jantar.
Uma noite, quando estavam alegremente sentados à mesa, Diogo reparou que o seu melhor cão de caça dormitava junto a lareira. A cachorra, que era da mulher, farejava o aposento muito vivia irrequieta.
 (...)
As pessoas julgavam que o diabo podia tomar várias formas para conseguir que os homens fizessem pecados e abandonassem a religião. Podia, por exemplo, tomar a forma de uma mulher.Mas uma parte de si não se modificava nunca: os pés. Fosse qual fosse o corpo escolhido, continuava sempre com os pés de cabra.
O diabo resistia a tudo menos ao sinal da cruz. Se alguém se benzesse, o seu poder maléfico desvanecia-se, dava berros horríveis e tinha que volta rapidamente para o inferno.
Era costume referirem-se ao diabo utilizando vários nomes, como por exemplo: demónio, tinhoso, belzebu. Sempre que falavam dele, benziam-se para o afugentar.

Jornalistas: Júlia Lima e Teresa Ribeiro





























































































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Comentários
Por Catarina Luís (Familiar de aluno), em 2018/10/10
Gosto dessa lenda.É gira.

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