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Mário Viegas, o poeta recitador
Por Medialetra (Professor), em 2014/04/01531 leram | 0 comentários | 137 gostam
Hoje é dia de recordar Mário Viegas, o poeta, o recitador, como ele próprio se intitulava. "Nascemos e durante a vida estamos à espera de uma coisa que nunca chegará, que chega pouco...A vida sempre foi assim."
Ator, encenador e recitador, Mário Viegas foi um homem do teatro, do cinema, da poesia, da arte, que quis transportar o sonho ao poder.
Morreu a 1 de abril de 1996, sem cumprir o sonho, mas dotando as palavras de um poder imenso.
Um dos melhores atores e encenadores do seu tempo e do tempo dos outros.
Recebeu várias distinções, da Casa da Imprensa, da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e da Secretaria de Estado da Cultura, que lhe atribuiu o Prémio Garrett (1987).Também fora de Portugal acabou por ser premiado, no Festival de Teatro de Sitges e no Festival Europeu de Cinema Humorístico da Corunha.
No cinema,participou,como ator,em 15 filmes, de entre as quais ‘A Divina Comédia’, de Manoel de Oliveira (1991), ou ‘Sostiene Pereira’, de Roberto Faenza (1996), onde contracenou com Marcello Mastroianni.
Realizou recitais únicos dando eco à poesia de Fernando Pessoa, Luís de Camões, Cesário Verde, Camilo Pessanha, Jorge de Sena, Ruy Belo, Eugénio de Andrade, Bertolt Brecht, Pablo Neruda, entre outros.
Com os programas ‘Palavras Ditas’, em (1984), e ‘Palavras Vivas’, de (1991),na RTP1, contribuiu para a divulgação da poesia.






 


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