Debate entre as ONGD sobre a pobreza | ||||
Por Iara Santos (Aluna, 9ºC), em 2020/02/11 | 846 leram | 2 comentários | 97 gostam | |||
Na terça-feira, dia 28 de janeiro, às 9:30, na Carreira, simulou-se uma Cimeira da ONU sobre a pobreza. | ||||
A Cimeira iniciou-se às 9:30 h no auditório da Escola Rainha Santa Isabel, na Carreira. O “Sec.-Geral da ONU, Eng.º António Guterres”, deu início aos trabalhos com uma breve reflexão sobre a pobreza mundial, as suas causas e ações em prol da sua erradicação. Logo de seguida, a Dra. Francisca Oliveira, líder da ONGD “World Whithout Hunger”, fez um balanço do estado da pobreza e da fome no Mundo. Esta organização desenvolve ações de combate ao desperdício alimentar, à subnutrição e ao desequilíbrio na produção de alimentos. Para isso contam com donativos financeiros por parte da população, sistemas de apadrinhamento e recolha de bens alimentares; desenvolvem também uma ação muito importante de pressão internacional para controlar os desvios da ajuda ao desenvolvimento, de forma a que a ajuda chegue de facto a quem precisa. Já realizaram projetos em vários países menos desenvolvidos como Guiné-Bissau, Síria, Moçambique e Somália. De seguida, a Dra. Vitória Aguiar da ONGD “Our World” apresentou a ação desta organização na área da saúde. Sendo uma área com muitas carências nos países menos desenvolvidos, operam em vários domínios, na formação de médicos e enfermeiros, na disponibilização de tecnologia médica mais avançada, na atração de médicos especialistas nacionais para participar em campanhas de voluntariado periódicas, ajudando equipas médicas nesses países e na angariação de fundos para a compra de medicamentos. O objetivo é salvar vidas. As suas equipas de ajuda já chegaram à Etiópia, Somália, Angola, Guiné-Bissau e Moçambique. O Dr. Jorge Soares, da ONGD “Defending Women Against Poverty”, apresentou a sua ação a nível do combate à desigualdade de género dado que, na pobreza, a mulher vence. Partindo de desigualdades salariais, a mulher tem muitos obstáculos a ultrapassar. Nos países pobres é vítima de maus tratos, abusos e exploração e muitas meninas não têm acesso à escola, sendo inclusive convertidas em escravas ou casadas ainda crianças. A sua equipa tem missões no Malawi, Serra Leoa, Haiti e Kiribati. As medidas para combater as desigualdades e os maus tratos provém da angariação de fundos e donativos de particulares e empresas, pelo que já criaram centros de acolhimento dotados de especialistas em planeamento familiar e centros escolares. Fornecem também bens especificamente femininos como contracetivos, tampões, copos menstruais, entre outros. Todas as ONGD trabalham para expandir os seus centros de ajuda e contam com o estabelecimento de parcerias em vários domínios, de forma a tornar a ajuda mais eficiente e célere. E assim decorreu, com entusiasmo e boas ideias, esta Cimeira de luta contra a pobreza. Os jornalistas: Iara Santos Dário Domingues Imagens: Diana Pereira Texto: Diana Pereira, Sabrina Rainho, Iara Santos Profª responsável: Elisete Cação | ||||
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Comentários | ||||
Por Helena Felizardo (Professora), em 2020/02/11 | ||||
Excelente atividade! Parabéns aos alunos do 9ºC e à professora Elisete. | ||||
Por Elisete Maria Oliveira Cação (Professora), em 2020/02/11 | ||||
É um prazer trabalhar com estes meninos e eles tiveram uma prestação exemplar. Assim vale a pena! Parabéns e continuem! | ||||