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As Crianças e as Emoções
Por Roseli Fernanda Rodrigues da S (Professora), em 2014/06/16567 leram | 0 comentários | 141 gostam
A sensibilidade de uma criança não pode ser medida a partir de um adulto...
Um dos pontos mais críticos nas relações entre pais e filhos são as emoções. Ocorre que nem sempre levamos em conta a importância do lado emocional nos grandes e pequenos conflitos. Por isso mesmo, compreender esse processo pode ser a saída mais inteligente.

   1.Se, no adulto, as emoções produzem determinados choques, na criança essas perturbações assumem caráter muito mais sério.
   
   2. A criança se encontra num período de instabilidade em razão do seu crescimento. Sua psique ainda não possui parâmetros para dar consistência à sua personalidade, por isso, Ela vive em desequilíbrio contínuo.
   
   3.Isso explica como, muitas vezes, a criança passa do choro ao riso, de uma atividade a outra, com uma grande rapidez, sem motivo aparente.
   
   4.Sendo grande a sua vida afetiva, está a criança mais sujeita aos choques emocionais do que os adultos.
   
   5.Além disso, não dispõe de energias físicas, não possui resistência para suportar o aparecimento da emoção.
   
   6.Além da gravidade da crise emocional, com todo o cortejo de efeitos maléficos sobre a vida infantil, é preciso frisar a presença de um fator importante de que a criança é desprovida: a clareza da inteligência ou repertório de experiências pessoais.
   
   7.O adulto, sofrendo o choque da emoção, procura logo conhecer a situação e assim restabelecer o equilíbrio perturbado.
   
   8.A criança, entretanto, não dispõe de suficiente compreensão para se orientar. Então, o choque se prolonga através de sua hesitação, da desordem física e mental que a emoção produziu.
   
   9.Criança não é um adulto de pequeno porte, ela é imatura, incompleta, e sua fisiologia emocional ainda carece de anos de experimentos até criar seu próprio repertório psico-cognitivo.
  
   10.Ela é ansiosa por natureza, faz parte do instinto animal. Assim, é fundamental que se compreenda, que o melhor remédio para a ansiedade nesse estágio da vida, é paciência e diligente atenção para aparar os excessos, antes que eles se fixem em sua personalidade emergente de forma negativa.
  
   11.Lembre-se, adquirir um mau hábito é coisa muito simples, removê-lo depois, nem tanto.
  
   12.Finalmente, lembre-se sempre, as crianças são emocionais por natureza, uma vez que a razão ainda não faz parte do seu lastro mental. Por isso mesmo, uma agressão psicológica terá seu peso multiplicado muitas vezes, de modo negativo, na formação de sua personalidade.

Fonte: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/artigo11.htm


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