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A escassez de empatia
Por Bruno Eduardo (Aluno, 4BMAUTINT), em 2018/09/05721 leram | 0 comentários | 90 gostam
Artigo de opinião do estudante Bruno Eduardo (3Bmautint)aborda liberdade de expressão e empatia na sociedade contemporânea
Vivemos em um mundo em que a tecnologia avança a todo vapor. Com isso, conseguimos diversos benefícios para a sociedade, incontáveis. Porém, como toda moeda tem dois lados, precisamos analisar, também, os malefícios que esses avanços nos trazem como sociedade, como, por exemplo, o "novo" conceito de liberdade de expressão.
     Digo "novo" porque, com tanta facilidade em expor pensamentos e ideias, sem que haja maiores consequências, as pessoas estão começando a confundir o significado de liberdade de expressão.
     Vale lembrar que o seu direito de se expor livremente acaba quando começa o meu direito à privacidade, a ir e vir livremente e, principalmente, ao respeito.
     Com essa confusão criada a respeito da liberdade de expressão, as pessoas trazem com elas discursos de ódio e preconceitos e, assim, acabam ofendendo outras pessoas. E é nessa parte que entra a empatia.
     O exercício é simples: sempre que fizer algum discurso se coloque no lugar do ouvinte/leitor deste discurso, e se você se sentir ofendido, no lugar do outro, apenas não faça o discurso. É sério! O que você diz pode machucar muito a outra pessoa, pode fazer até que ela procure soluções extremas para mágoas como essa, como, por exemplo, a morte. E de jeito nenhum isso é liberdade de expressão.
     Se colocar, emocionalmente e psicologicamente, no lugar do próximo, já pode evitar os sérios problemas causados pela "nova" liberdade de expressão.
     Talvez, a solução desse grave problema seja mais simples do que parece: a prática da empatia.


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