Mulheres na mecânica | |
Por Folha Cefet (Aluno, 2017), em 2018/06/06 | 1138 leram | ![]() ![]() |
Artigo da aluna Thaís Villaça, da turma 3 Bmautint, fala sobre a inserção das mulheres no mundo da mecânica automotiva | |
![]() A sociedade nos faz acreditar que isso é restrito exclusivamente para homens, subordinando e tirando a autonomia e o poder das mulheres. Sexo frágil é um adjetivo sem mérito para as mulheres. É preciso muita coragem para ser mecânica numa sociedade onde a cultura é machista. Em entrevista concedida ao Jornal Extra, Thaís Roland - jovem que passou a atuar como mecânica automotiva em São Paulo depois de abandonar a área de sistemas da informação - afirmou que entre outros mecânicos é tratada como a irmã mais nova e frágil. Segundo ela, a relação com os clientes é a mais delicada, pois nas oficinas muitos homens ainda têm dificuldades de entender que Thaís conserte seus carros. Assim como acontece com Thaís Roland, as queixas e reclamações são frequentes na vida de mulheres que saem dispostas a serem melhores a cada dia. Isso não é justo! Nós não deveríamos ter que pedir respeito porque isso é um direito nosso. Esqueceram de contar que nos contos de fadas as princesas são donas do seus castelos e matam o dragão. O número de oficinas mecânicas de mulheres está aumentando cada vez mais pelo Brasil, fazendo com que o público feminino opte por essa profissão, o que causa um estranhamento, pois esse é um ambiente até pouco tempo tido como masculino. Embora seja uma profissão predominantemente masculina, há muitos conceitos automotivos recebendo literalmente um toque feminino e isso nos mostra que nós mulheres podemos ser autossuficientes em todos os aspectos. Não nos subestimem! O Brasil é o quinto país do mundo com maior número de montadoras instadas que produzem automóveis e comerciais leves. Se forem incluídos caminhões e ônibus, o número cresce para 19. Hoje o país empata com o México em número de fabricantes. Em até três anos deverá deixar o México pra trás, assim como o Japão, quarto no ranking, com 15 fabricantes. Ou seja, o que tudo indica é que teremos oportunidades para atuar nesta área, pois a demanda do mercado de trabalho é notável. Devemos incentivar cada vez mais as meninas e a as encorajar a ocupar o espaço em que se sintam bem. E se por acaso o "seu príncipe encantado" for um conversível rebaixado vermelho, não tem problema! Ame-o e cuide desse amor que despertou em você. * Autoria: Thaís Villaça Turma: 3BMautint | |
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