30 DA POESIA | ||||||||||
Por Robson Deon (Leitor do Jornal), em 2015/11/02 | 334 leram | 2 comentários | 135 gostam | |||||||||
O dia se estendeu em forma de poesia | ||||||||||
Neste dia 30 de outubro, no Colégio Estadual Pato Branco, e por toda parte do dia, foi realizado o evento 30 DA POESIA. Ele foi organizado pela pibidiana de literatura Gessica Cappoani, e também veio a somar e a contribuir com a Semana Literária que vinha acontecendo no colégio. Como apontou a Pibidiana, o evento tinha por objetivo norteador aproximar a poesia dos alunos do colégio e o de resgatar a leitura desta forma literária tão representativa. O evento teve mais de uma atração: contou com exposição de poesias, mini oficinas, espaço para escrever a própria poesia, e foi organizado e distribuído em vários espaços espalhados pelo colégio. Os espaços destinados à exposição de poemas contaram com poetas modernistas, aqueles que reinventaram significantemente a forma de escrita poética, e que elaboram uma poesia que está mais próxima de nós. Os nomes foram desde Mário de Andrade, grande vulto responsável pela Semana de Arte Moderna de 1922, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, o curitibano Paulo Leminski, até poetas ainda na ativa, e já consagrados pela crítica, a saber, o poeta Maranhense Ferreira Gullar, famoso pelo seu “Poema Sujo”, e o moderníssimo Arnaldo Antunes, que traz traços fortes de poesia concretista e da poesia processo. Havia um espaço específico para cada poeta, nos quais trazia-se uma pequena bibliografia e diversas poesias do mesmo. No momento do intervalo, os alunos marcaram presença pra fazer a leitura dos poemas, e inclusive teve alguns que declamarão no microfone, em livre escolha, alguns poemas daqueles que estavam expostos. Além da contemplação da arte através da exposição de poesia, os alunos tiveram espaços para a produção de arte própria, que foram os seguintes: 1) Oficina de Poema Dadaísta para Autodidatas, que continha todos os instrumentos básicos para elaboração de um poema dadaísta (tesoura, cola, papel, revistas) e inclusive, com suporte, o manifesto de Tzara, intitulado “Receita para fazer um poema Dadaísta”, e que dava os passos para a construção deste tipo de poesia. 2) Oficina de Origami de coração marcador de página para autodidatas, que fornecia o passo-a-passo, através de imagem, para o aluno construir o seu próprio marcador de página em forma de coração. 3) Espaço intitulado Manifeste-se. Ali os alunos eram desafiados a escreverem e a exporem no mural alguma poesia de autoria própria, ou mesmo algumas imagens que achassem interessantes. Além disso, relacionado à Semana Literária na escola, existiam mais três espaços que também envolviam poesia, que foram montados na segunda-feira. O primeiro, com o título interessante e enfático Leia! Leia! Leia! Leia! Leia! Leia! Leia! Mais Poesia, contava com um varal de poesia de vários poetas e também era enfeitada com tsurus, que são dobraduras no papel que formam figuras. Além disso, haviam poemas da poetiza Pato-Branquense Zeide Salete Pagnonceli. O segundo espaço foi destinado à interação com os alunos, para que eles pegassem as poesias expostas, com a possibilidade de a levarem para casa, como também de os alunos porem outras no lugar daquelas que foram tiradas. A proposta chama-se Colhe, Leia e Plante uma Poesia, e teve por objetivo propor um lugar que motiva-se a circulação da poesia entre os alunos. O último espaço deu-se na parede do colégio, ao lado da sala dos professores, e foi dedicado todo ao nosso poeta Paranaense Paulo Leminski. Deu-se em forma de varal, e o fundo de jornal serviu como suporte para colagem de poesias do poeta. Além desses espaços disponibilizados e espalhados pelo colégio, para a fruição da arte poética, a Pibidiana, idealizadora do evento 30 DA POESIA, foi de sala em sala, tanto no período da manhã como da tarde, e, caracterizada, fez a declamação de um poema de Leminski. Aí abaixo vai um pouco do que teve nesse dia especial no colégio, com o poema declamado pela Pibidiana, que é muito interessante. Vale a leitura! Leite, Leitura, Letras, Literatura, Tudo o que passa, Tudo o que dura Tudo o que duramente passa Tudo o que passageiramente dura Tudo, tudo, tudo, Não passa de caricatura De você, minha amargura De ver que viver não tem cura | ||||||||||
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Comentários | ||||||||||
Por Marlei Tondo (Leitora do Jornal), em 2015/11/09 | ||||||||||
Podemos verificar de perto o sucesso da III Semana Literária do CEPB. Neste ano a parceria com os alunos do PIBID rendeu frutos. Parabéns Géssica pela iniciativa. | ||||||||||
Por Célia Viganó (Professora), em 2015/11/11 | ||||||||||
Parabéns pela iniciativa. As atividades foram de qualidade e envolveram os alunos. Isto é aprendizado. | ||||||||||