Nos últimos meses, jovens vestibulandos de todo o país expressam sua indignação com as negligências e injustiças realizadas pelos representantes do Enem- INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
Desde o final do ano de 2019, vestibulandos brasileiros vêm sendo prejudicados por diversas atitudes do Ministério da Educação, como o erro na correção do ENEM e a falta de recorreção em todas as provas; erro no SISU; erro no PROUNI; e no FIES. A partir da declaração do Abraham Weintraub, Ministro da Educação, feita no dia 19 de abril (domingo), prestadores da prova e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) repudiaram veemente esta posição. Que de acordo com ele, os governadores “devem planejar o retorno das aulas, tirar as nádegas da cadeira e rebolar atrás do prejuízo” e que ainda “fizeram uma quarentena generalizada e precipitada” Paralelo a isto, o ministro juntamente com Alexandre Lopes, presidente do INEP, defenderam ainda, a manutenção do calendário do Exame Nacional do Ensino Médio. Ignorando as (severas) medidas sanitárias, a saúde mental dos alunos e a falta de preparo dos mesmos, visto que, em especial os de escola pública, não recebem os recursos necessários para repor a carência das aulas. Com consequências destes posicionamentos, pessoas de todo o país se uniram em redes sociais, como o Instagram, Facebook e Twitter em prol de uma mesma causa: o adiamento do ENEM. Havendo até processos e hashtag "#adiaenem", usada também por famosos, como Bruna Marquesine e Maísa. E após a propaganda feita pelo o INEP, na qual de forma injuntiva expressa "estude de qualquer lugar, de qualquer forma, pela internet" resultou uma revolta ainda maior, visto que, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) apenas 67% das casas brasileiras possuem internet, ou seja, milhões de pessoas não possuem a principal ferramenta para suprir as aulas. E isso, só faz aumentar a desigualdade que há atualmente em nossa noção. No entanto, infelizmente não há possibilidades da mudança do calendário da prova.
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