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UM CONTO DA PÓVOA
Por Paula Costa (Professora), em 2015/02/16735 leram | 0 comentários | 184 gostam
Um menino chamado Afonso tinha um avô que era pescador. Afonso esperava sempre pelo seu avô à beira do cais, a molhar os pés no mar.
O menino adorava ver o seu avô com a sua camisola poveira e a toda a hora dizia que quando fosse grande queria ser como o avô e imaginava-o a navegar nas lanchas poveiras com a rede cheia de peixes.
Certo dia, o avô levou o seu neto a ver a fortaleza da Póvoa, pois tinha encontrado uma garrafa de vidro com algo escrito e dizia que o mistério estava no castelo. Quando chegaram lá, atravessaram um túnel e encontraram um pequeno baú enferrujado.
-Vamos levá-lo para casa avô! - disse Afonso entusiasmado.
Quando chegaram a casa a mãe preparou umas rabanadas poveiras e, enquanto isso, o avô e o neto descobriram mais sobre o passado da Póvoa. Assim que eles abriram a pequena caixa leram um documento que lhes dizia que o Valente Cego de Maio era irmão do avô.
Incrédulo o avô levantou-se da cadeira e foi ao quarto buscar uma outra caixa idêntica àquela. Tinha sido a sua mãe que lhe tinha deixado de herança.
Ao abri-la percebeu que o seu irmão tinha sido separado dele assim que nasceram, pois a mãe não tinha condições para criar os dois filhos.
Agora ele percebia a sua ligação ao mar e à estátua do seu irmão.
Nessa noite a família saiu para festejar o S. Pedro, comeram muitas sardinhas, felizes por saber que a família é sempre um símbolo de união e encontro.

Catarina Albuquerque, 5ºH


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