NATAL DE VERDADE | |
Por Paula Costa (Professora), em 2018/12/06 | 391 leram | 0 comentários | 150 gostam |
Para assinalar a quadra vizinha que se aproxima, e nos relembrar qual o seu verdadeiro significado, a nossa colaboradora Marta Santos enviou-nos este poema. | |
A terra completou a sua translação dezembro reaparece no calendário e o Pai Natal desperta da sua hibernação! O aspeto envelhecido dá-lhe ar lendário… Continuam as crianças a crer na magia Continuam a enviar-lhe cartas com pedidos E muitos recorrem à nova tecnologia Tentando ser rapidamente atendidos. Lê, lê tudo o velho de barbas brancas - Mails, cartas, telegramas, bilhetes - E coça a cabeça e dá risadas francas… Os pedidos são listas de supermercado: tablets, telemóveis e afins fazem manchetes. Sapatos meias novas camisola chocolates já não são pelas crianças pedidos! «Vou precisar de ouro de muitos quilates…», Dizia o Pai Natal a seus duendes queridos. Mas à sua porta um menino apareceu De roupa esfarrapada e rosto de fome. Era Natal. Um abraço ao velhote requereu Para sentir do aconchego o nome… Esse singelo pedido o velho comoveu Que aquele menino pobre era Jesus Que por magia naquela noite lhe apareceu Lembrando-lhe que aos ricos nada seduz! Então pelas chaminés, lançou o Pai Natal Dourados pós de ternura, amor e solidariedade Para cada casa ser o lugar quente e ideal Onde se vive em paz e com muita felicidade. Marta Santos, professora aposentada | |
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