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Jornal do Médio Vale do Paranapanema
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Abelhas sem ferrão da reserva Guarani
Por Eleutério Gouveia Sousa (Leitor do Jornal), em 2023/05/2069 leram | 0 comentários | 75 gostam
Um trabalho especial dos povos originários
Por que os Guarani da cidade de São Paulo trouxeram as abelhas nativas de volta à sua aldeia
(Texto de Lais Modelli. publicada por Xavier Bartaburu, Link no Final)
Os Guarani da Terra Indígena Jaraguá, na zona noroeste do município de São Paulo, recuperaram nove espécies de abelhas nativas, antes extintas na região; hoje são 300 colmeias.
Diferente das abelhas africanizadas, mais conhecidas da população em geral, as abelhas nativas brasileiras não têm ferrão e não causam acidentes.
As abelhas nativas são sagradas para os Guarani, que utilizam a cera para espantar maus espíritos e o mel e o própolis para curar diversas doenças.
Essas espécies de abelhas são importantes polinizadoras: algumas flores brasileiras só conseguem ser polinizadas por abelhas nativas.
Enquanto caminha por uma trilha na mata, o cacique Márcio Werá Mirim, da aldeia Tekoá Yvy Porã, conta histórias sagradas do seu povo em uma mistura de português e língua guarani.
“Ka’agüy poru ey é como chamamos as matas sagradas e intocadas, locais que os homens nunca deveriam mexer”, diz o líder Guarani enquanto adentra a floresta, até o ponto em que já não é mais possível ouvir o barulho dos carros vindo da cidade, a menos de 2 quilômetros dali.
“Intocada”, porém, não é o caso da Terra Indígena Jaraguá, onde estamos. Localizada


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