A dor de cabeça | |
Por Eleutério Gouveia Sousa (Leitor do Jornal), em 2023/07/18 | 121 leram | ![]() ![]() |
Impossível consertar, quando há "concertos" escusos! | |
António Barreto oferece-nos no Público, de hoje, uma importante reflexão sobre a corrupção e a justiça. Colo abaixo algumas passagens relevantes: “Da corrupção, sabe-se que os partidos são os seus principais agentes. Em proveito próprio ou a benefício de amigos, o que vai dar ao mesmo. É difícil esperar que agentes partidários, ministros, directores da administração pública, autarcas e outros dignitários, autores ou beneciários da corrupção, sejam eles próprios os agentes da sua eliminação.“ “ Em teoria, os partidos políticos são perfeitamente capazes de resolver a corrupção e de legislar em conformidade. O problema é que são homens e mulheres que fazem os partidos. Mesmo os que lutam contra a corrupção. Na verdade, assiste-se, neste domínio, à síndrome da duplicidade desportiva: pode-se destruir, matar e roubar, desde que os autores sejam amigos e os prejudicados adversários. Outra regra a seguir pelos amigos: não ser visto pelo árbitro, pela polícia ou pela justiça! Tal como o futebol, a política partidária pode ser destituída de moral. Roubar não é necessariamente mau, desde que não se veja.” “A democracia partidária não é capaz de resolver a questão da corrupção, pela simples razão de que os partidos são seguramente os primeiros entre os autores e os beneficiários.” | |
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