Visita de Estudo ao Teatro Nacional de São João | ||||||||||
Por Verónica Sousa (Professora), em 2016/06/07 | 425 leram | 0 comentários | 132 gostam | |||||||||
No dia 17 de maio de 2016 os alunos da turma 9ºPief visitaram o Teatro Nacional São João. A visita começou pelas 14:20 horas. Fomos recebidos pela guia do teatro. | ||||||||||
O primeiro sítio onde nos dirigimos foi a zona da bilheteira do teatro, na qual está inserida uma pequena livraria com peças que já foram encenadas neste local. De seguida deslocámo-nos à zona do Foyer, uma zona onde as pessoas convivem antes de se iniciar a peça, ou no intervalo da mesma. Avançámos na visita e entrámos na zona da plateia onde a nossa guia nos contou um pouco da história do teatro, bem como algumas curiosidades. SABIAS QUE: - O Teatro foi construído pela primeira vez, por ordem da monarquia, em 1798, com o nome Real Teatro São João, para receber espetáculos de Ópera. - Sofreu um incêndio em 1908 que o destruiu totalmente. - Entre 1912 e 1920 (8 anos) foi reconstruído novamente pelo arquiteto José Marques da Silva, mas passou a ser propriedade privada. Como já estávamos numa era republicana o nome foi alterado para: TEATRO SÃO JOÃO. - A partir de 1932 o teatro teve como principal função ser uma sala de cinema, a qual permaneceu ativa durante 40 anos. - Em 1992 o Estado adquiriu a propriedade, que passou a ser o terceiro Teatro Nacional . - Em 1995 abriu finalmente pela primeira vez ao público com o nome : Teatro Nacional São João. - E por último, mas não menos importante, o teatro foi considerado Monumento Nacional em 2012. Na sala de espetáculo a guia informou-nos que, esta tem a capacidade máxima para 600 pessoas. No entanto, só 400 lugares são disponibilizados atualmente, devido a uma fraca visão e audição dos restantes lugares. A forma da sala de espetáculo é designada: TEATRO À ITALIANA, porque a plateia está desenhada em forma de ‘U’ estando o palco à frente da mesma, como se existisse uma parede imaginária entre este e o público. Na sala de espetáculos ainda temos como obra prima a pintura que está situada no teto, que foi feita pelos pintores Acácio Lima e José Brito. À frente do palco existe uma superfície móvel que serve de: elevador de materiais, foço de orquestra e plataforma móvel, que tem como função expandir o palco ou a plateia. Ainda na plateia existe a régie de som onde os técnicos operam o som do espetáculo; vê-se a régie de luz, na qual os respetivos técnicos operam a luz do espetáculo. Por baixo do palco existe o sub-palco, que tem como função armazenar cenários e material necessário no dia-a-dia do mundo do teatro. Ainda mais a baixo do sub-palco existe uma oficina de carpintaria, que serve para construir cenários de grandes dimensões, que posteriormente são transportados por placas móveis para o sub-palco e depois para o palco. Todas as hipóteses de transporte que são usadas no teatro são operadas por maquinistas de cenário e a instalação dos cenários é feita pelos contra-regras. Porta dos artistas: é a porta por onde entra/sai, toda a equipa da casa (artistas, técnicos, seguranças, etc..) De seguida, passámos pela Sala Nobre que é utilizada para convívio durante o início e intervalo das peças. É utilizada também para a divulgação da programação do TNSJ, conferências de imprensa e lançamentos de livros do teatro. Nesta Sala Nobre também existe um bar que é usado em dias de estreia. Opiniões e impressões da turma: - A pintura no teto é imponente, descrevendo uma vista do céu realista. - As tribunas são grandes, mas um pouco estreitas. As cadeiras são bastante confortáveis. - Adorámos a entrada, excedeu as nossas expectativas, por exemplo: o tapete é muito fofo dando uma sensação de caminhar nas nuvens. - O que mais nos impressionou foi a grandeza e o aspeto clássico do teatro. - Em geral, tem umas excelentes instalações, desde uma entrada até aos tetos e paredes com pormenores muito detalhados. - Descobrimos também, que a sala de espetáculo tem um fosso à frente do palco que raramente é usado, no entanto serve como fosso de orquestra para apresentações de ópera. Quando não é utilizado como fosso de orquestra, podem ser adicionadas duas filas de cadeiras extra, ou o palco pode ser aumentado. - As duas últimas tribunas já não são utilizadas devido à falta de visibilidade. - A plateia é o local onde toda a luz, imagens e sons, nos envolvem num cenário do tempo da monarquia. Em conclusão, foi tudo muito interessante e bonito. | ||||||||||
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